Ela carregava no bolso pó de sim. Brincava de tingir sentimentos. Bordava finais felizes em cima de histórias que ainda não terminaram. Dormia e acordava rodeada de estrelas. E anjos da guarda, que a guiavam pelo caminho bonito e todo enfeitado de Deus.
Veja bem,
não estou dizendo que quero
ou que não quero,
é que eu só quero ficar assim
parada, calada, de lado, à beira, à espreita,
o b s e r v a n d o o ritmo do 'não movimento',
feito o dia quando nasce,
tudo parece tão lento, tão impossível, tão surreal,
tão i m p r o v á v e l ...
e no entanto, apesar de todo silêncio,
o dia nasce, se faz e nos faz.
Dá pra entender?
Café na cama eu gosto
Com um suco de laranja, mamão
Iêêê e um fino em cima da mesa
Amanhã quando você,
Quando você for trabalhar
Tome cuidado
Que é pra não me acordar
Eu durmo tarde,
A noite é minha companheira
Salve o amor, salve a amizade, a sacanagem, a bebedeira
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