Caminho divergente que a tomou nos braços.
Certezas de um futuro incerto.
Palavras solúveis a brisa noturna.
Promessas incompletas.
Sorrisos (des)feitos.
Dúvidas.
Me diga que está triste, eu consolo. Me diga que nunca foi tão feliz, eu concordo. Me ame ou me odeie. Me mande pra puta-que-o-pariu ou me convide pra ir com você. Exploda na minha cara ou se derreta na minha mão. Deixa eu te ver morrendo de tanto rir ou com vergonha das olheiras de tanto chorar. Só não me esconda o rosto. Me abrace, me esmurre, me lamba ou me empurre. Só não me balance os ombros. Não me perturba assistir tua dor nem acompanhar teu gás.
Não sou, nunca fui e não quero ser santa. Me recuso, entretanto, a fazer parte do mal, independente do que mal seja. Vou continuar falando palavrão, me apaixonado e enchendo a casa de corações de papel, maltratando minha mãe às vezes e depois me sentindo escrota e injusta, ainda vou fazer muitos amigos errados, vou viajar quilômetros por amor aos meus irmãos, aos meus amores. Vou ser assim porque, na verdade, eu já sou tudo isso. Tá tudo errado e tá tudo certo. Tá tudo mudando e tá tudo bem. No final da vida, como eu já disse outras vezes, quero ter um colar de pérolas minhas pra mostrar pros meus netos e, olha só, às vezes eu quero tê-los (os netos), outras não. Daqui há pouco tudo muda, mas eu ainda vou querer estar com você porque, é fato, você me mudou.
Vem cá amor, me chama de “mentirosinha”
"Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas."
(Martha Medeiros)
Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.
tanto quando estás presente e novamente me tomas e me arrancas de
mim me desguiando por esses caminhos conhecidos onde atrás de cada
palavra tento desesperado encontrar um sentido, um código, uma
senha qualquer que me permita esperar por um atalho onde não
desvies tão súbito os olhos, onde teu dedo não roce tão passageiro no
meu braço, onde te detenhas mais demorado sobre isso que sou.